segunda-feira, 29 de março de 2010

PÁSCOA 2010

Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra: Não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus na terra.

Só prevalece o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; quebraram todos os laços, e há homicídios sobre homicídios.

Por isso a terra se lamenta e todo o que nela mora desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do céu; até os peixes do mar perece. Os 4.1-3

Ao ler este texto, escrito por Oséias há quase 3000 mil anos (760 a.C.), fico com a impressão que estou diante de uma matéria da imprensa local, porque toda a narração é noticia atual.

TV, rádio, jornal e internet, divulgam diariamente a violência social dessa forma. Homicídios sobre homicídios, roubos e mais roubos; corrupção, mentira, traição e adultério.

Inclusive os desastres ecológicos, que se tornam cada vez mais constantes e catastróficos (tsunami, terremotos, ciclones, enchentes ou secas). E a ameaça da extinção de animais do campo, aves do céu e peixes dos rios e do mar.

Eu não tenho dúvidas que é uma “manchete” atual. E o profeta Oséias atua como “ancora” desse noticiário denunciando que o Senhor tem uma contenda com o povo vv 1, e não é uma coisa boa ter contenda com o Senhor dos Exércitos.

Oséias afirma que o povo é destruído porque lhe falta conhecimento vv 6. E que a falta de conhecimento é um ato deliberado do sacerdócio.

As lideranças religiosas além de serem formadores de opinião e educadores, também são responsáveis, (perante Deus e a sociedade), pelo destino de gerações.

A causa da violência (apontada pelo profeta) poderia ser denunciada por qualquer instrumento de comunicação contemporâneo, porque ela é atual e correta para os dias de hoje.

Nota: O crime e a violência haviam chegado a um ponto critico, o medo e a desgraça haviam se espalhado por toda a terra. A criminalidade sempre aumenta quando uma nação não reconhece a Deus nem à Sua Palavra como autoridade suprema.

O povo estava sendo punido porque rejeitara, (deliberadamente), a verdade que Deus lhe revelara através de Seus profetas e de Sua Palavra escrita.

Infelizmente, muitos ignoram a vontade de Deus, não por falta de acesso, a sua Palavra escrita e aos Seus profetas, mas por negligencia, comodismo e até mesmo conveniência, e estão sendo devorados pelos costumes mundanos.

O nosso Deus não é um Deus de improviso, Ele é um Deus de planejamento, e como Satanás não pode impedir o Plano de Redenção, então procura zombar dele e recruta adeptos para esse fim.

Um bom exemplo é a tradução sutilmente introduziu na Páscoa.

A Páscoa tem uma conotação no AT e outra distinta no NT. Precisamos conhecer a duas para evitar confusão, e para não seguir qualquer onda de doutrina carnal.

Nota: A palavra Páscoa (Pesh em hebraico) significa: passar por cima, pular além da marca, passagem ou ainda poupar. Qualquer uma dessas traduções é fiel ao Plano de marcar as famílias separadas por Deus.

O livro de Êxodo Ex 12 nos conta que o Senhor ordenou (através de Moisés), que o sangue do cordeiro sacrificado fosse colocado nas ombreiras e na verga da porta e assim, pelo sangue do cordeiro, eles foram protegidos da condenação à morte, executada contra todos os primogênitos do Egito.

Deus não precisava de um sinal de sangue para conhecer os Seus, mas queria ensinar ao Seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do Cordeiro de Deus, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo. Jo 1.19

A partir daquele momento histórico o povo passou a celebrar a Páscoa como uma festa comemorativa. Eles se reuniam em família sacrificavam um cordeiro, retiravam todo o fermento de suas casas e comiam ervas amargas.

E o mais importante: recontavam a história da libertação da escravidão e do êxodo milagroso na terra do Egito.

Após a construção do templo a Páscoa passou a ser comemorada em Jerusalém. No tempo de Jesus a Páscoa era comemorada dessa maneira

A última ceia de que Jesus participou com os Seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa Mt 26.2,7-29 e não foi uma dieta de peixe.

Não sei de onde tiraram essa idéia de só puder comer peixe durante a Páscoa (durante a semana santa). Se você está pensando que é tradição saiba que essa invenção foi que quebrou uma tradição milenar.

Nota: Parece mais desinformação para criar confusão e aí tudo é permitido. Por que não o coelho e o ovo?

Para o cristão, a Páscoa contém rico simbolismo profético que fala de Jesus o Cristo (o Messias). O apostolo em carta aos Colossenses Cl 2.16,17 revela que as festas judaicas são sombras das coisas futuras. Façamos estes paralelos:

1 – O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus que tirou o povo do Egito, não por ser um povo merecedor, mas porque Ele os amou e Ele é fiel ao Seu concerto. Dt 7.7-10

è Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus. Ef 2.8-10

2 – O propósito do sangue às vergas das portas era salvar da morte o primogênito de cada família.

è Esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na Cruz para nos salvar do pecado e da morte. Hb 9.22

3 – O cordeiro pascoal era o substituto do primogênito.

è Jesus nos substituiu na cruz. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fossemos feitos justiça de Deus. 2Co 5.21

4 – O cordeiro macho separado para a morte tinha que ser sem defeito.

è Esse fato aponta para a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus. Jo 8.46

5 – Alimentar-se do cordeiro representava a identificação do povo com o sacrifício que o salvou do anjo destruidor.

è Nós, cristãos, da mesma forma realizamos a Ceia do Senhor como memorial a Ele.

6 – A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente Ex 12.28; essa fé resultou em redenção mediante o sangue.

è A salvação mediante o Sangue de Cristo se obtém somente através da fé. Rm 1.5

7 – O cordeiro da Pascoal devia ser comido com pães asmos (o fermento simboliza o pecado e a corrupção) os pães asmos representavam a separação entre o povo de Deus e o Egito. (O mundo e o pecado).

è Semelhantemente, o povo redimido pelo sangue de Jesus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se a santidade.

Lucas diz que vendo a cidade Jesus chorou sobre ela. Lc 19.41

O que você acha que Jesus veria se observasse a sua cidade? Ele se agradaria do que a cidade apresenta? Em Jerusalém os cambistas lhe chamaram a atenção.

Em sua cidade o que chamaria a atenção de Jesus? (Nas ruas, nos sinais de transito e nas festividades pagãs).

Os cartazes do imperador romano, (nos nossos dias) são representados por out-door que estimulam a adoração ao consumo e apelam para os mais baixos extintos da natureza humana (negociam carne e sexo, com a desculpa de vender qualquer produto seja alimento, bebida, roupa ou eletrodoméstico).

Neste período da páscoa (na nossa sociedade – inclusive em algumas igrejas evangélicas) apresenta-se a figura do coelho. O que indiscutivelmente é uma afronta à fé cristã.

As Escrituras nos exortam da seguinte forma:

Lançai fora o fermento velho, para que seja uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.

Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malicia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade. 1Co 5.7,8

O apostolo Paulo está fazendo importantes advertências a igreja.

1. Lançai fora o fermento velho – refere-se à tradição judaica, onde os ritos e costumes tentavam encobrir a hipocrisia religiosa.

Em nada adiantava comerem ervas amargas se mantinham a mesma natureza e não havia transformação visível. É preciso nascer de novo. É preciso ser uma nova criatura (é necessário renovar o entendimento).

2. Cristo nossa páscoaCristo é o símbolo máximo da páscoa cristã, Ele foi sacrificado por nós... O preço foi pago e já não somos devedores.

Satanás, através do comércio e do engano, conseguiu substituir o Cordeiro pelo coelho. O Cordeiro sem mácula símbolo da santidade pelo coelho símbolo da sensualidade no mundo ocidental.

E não para aí é um coelho que bota ovo colorido. A zombaria é grande e muitas igrejas aderem de diferentes formas. Ainda nos chama de fanáticos dizendo não tem nada de mais não.

Nota: alguns fabricantes estão colocando um monstrinho dentro do ovo. Com que propósito? Desconfio qual seja a real motivação.

3. Paulo exorta: Vocês precisam estar preocupados é com o fermento da maldade. Procurem o asmo da sinceridade e da verdade.

Vocês acham que Jesus acharia sua cidade uma cidade cristã?

O que Ele pensaria em particular da sua vida? Qual seria a reação dele ao observar a sua casa, ouvir as suas conversas, tomar parte nas suas decisões: sobre o que você faz, e sobre o que você compra.

O que lhe agradaria e o que lhe perturbaria? Seus planos? Sua fidelidade para com a família e para com a igreja?

Se Ele observasse o seu interior (mente e coração), Ele ia considerar você um cristão. Um irmão?

Você faria Jesus chorar? Aquele povo fez Jesus chorar porque não o conhecia, não foram ensinados corretamente, esperavam um Messias idealizado pelas suas fantasias religiosas. Você O conhece.

Nesta páscoa lembre que os olhos de Jesus que tudo podem ver estão ligados a um coração perdoador...

segunda-feira, 8 de março de 2010

A FAMÍLIA

No AT, Canaã, era a terra onde Deus queria que os israelitas vivessem após sua libertação do cativeiro egípcio. Local onde deveriam viver pela fé, desfrutando das promessas divinas, feitas séculos antes, ao patriarca Abraão.

É importante entender que a família representa nos nossos dias, a Canaã do AT. É a terra da promessa, onde Deus quer que cada indivíduo desfrute das Suas bênçãos.

O casamento, é idéia de Deus, não é idéia de homens. Para Deus, a família sempre foi o lugar em que o homem poderá viver em todo o seu potencial.

É o lugar onde as promessas divinas se cumprem, onde o individuo atinge o máximo de sua capacidade, tanto a nível individual como coletivo. E isso envolve toda a sua vida.

No primeiro capítulo do livro da Bíblia, percebemos que, o Senhor Deus ao criar o homem, também criou os princípios de relacionamentos do homem, com a terra, E com os animais. Gê 1.28

Deus não ordenou a Adão, não orientou, não pediu, e nem mesmo sugeriu, que ele dominasse Eva ou qualquer outro ser humano. Deus nunca planejou qualquer tipo de sujeição de pessoas.

Devemos usar, dominar e sujeitar a terra, e os animais [porém de forma adulta e responsável e jamais de forma predatória]. O processo de dominação e manipulação de vidas humanas aconteceu somente após a desobediência e a queda.

O ser humano foi criado para ser amado, acolhido e dignificado como pessoa que é.

A relação do homem com a mulher foi idealizada por Deus, no principio para ser vivenciada a partir da igualdade, do respeito mutuo, da solidariedade e do romantismo.

A mulher é companheira [e parceira] idônea do homem, cúmplice no amor e na aventura, é osso dos ossos, carne da carne, é varoa, tem nome e valor especial; tem dignidade e personalidade. Gê 2.23

Para Deus, a família sempre foi o lugar em que as pessoas podem viver em todo o seu potencial. É o lugar onde as promessas divinas se cumprem, e onde o individuo se realiza como pessoa, tanto no nível individual como coletivo. E isso envolve toda a sua vida: o espírito, a alma [intelecto, emoções e vontade] e o corpo.

A família é algo essencial, em qualquer sociedade, desde as mais primitivas às mais sofisticadas. Entretanto, temos de reconhecer que as famílias não têm atingido o seu potencial.

Muitas vezes, o que distingue uma família fracassada, de outra bem sucedida, é o entendimento de que a igreja é apoio, e que cabe aos pais, a responsabilidade de consagrar os filhos ao Senhor, deixando um grande legado de fé, além de bens materiais; ensinar um ofício, a ética profissional e o valor do dinheiro; prepará-los para construir uma família sadia e equilibrada, ajudando-os a encontrar uma companheira ou um companheiro idôneo.

A família é a primeira escola, e, é o lugar, onde os pais podem fazer diferença na formação do caráter dos filhos, e ensinar-lhes o valor da honradez e da santidade.

A missão dos pais é a missão mais nobre que existe. Eles são desafiados com a incumbência, de criar filhos livres de malicia num mundo cheio de violência, cobiça imoralidade e corrupção.

terça-feira, 2 de março de 2010

Soberania divina

Para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos. 1Co 8.6 NVI

Embora não confesse abertamente o homem não quer se submeter a Deus, mesmo aquele que diz ser submisso quer manter o controle. Herdamos isto de Adão e Eva.

Precisamos encarar essa realidade e refletir sobre ela a luz de que existimos para Deus. Por isso fomos criados.

Eu sempre disse que queria fazer a vontade de Deus, (principalmente depois da minha conversão), e pensava ser sincero. Mas Deus não se deixa influenciar por intenções e nem por aparências. Ele olha o coração, e sabia que se tivesse dito: “Doriel, tenho algo para você fazer em Pernambuco. Saia da Bahia”. Eu teria fraquejado equacionando: Como farei isso? De que forma vou sustentar minha família? (é mulher e quatro filhos menores).Vou ficar longe da parentela e abandonar 20 anos de empresa? Não tenho preparação teológica e nem apoio denominacional, Como vou fazer isso? (Não vão me aceitar) Como vou sobreviver? Afinal o que vou fazer em Pernambuco que não posso fazer na Bahia? E provavelmente procuraria me justificar fazendo provas ao estilo de Gideão. Jz 6.37-40

Deus sabia que embora afirmasse que Ele era a minha rocha, minha fortaleza e segurança, eu me sentia seguro era na empresa que trabalhava e usou a empresa para me trazer a Recife (Ele tem o coração do rei na mão). Treinou-me, e me moldou depois me mostrou e fez tudo o que eu não podia fazer. Hoje está me usando para lhe dizer: “Não tente impedir o trabalhar de Deus em sua vida. Ele tem algo grande para fazer em você e com você”. Você faz idéia do que é que é grande para Deus? Eu também não faço. Mas sei que vale a pena pagar para ver. Basta se submeter e verá as coisas grandes que Ele pode fazer.

É difícil aceitar que não fomos criados para arranjar um bom emprego, casar, ter filhos e ser feliz para sempre.

A carne reage de forma negativa ao fato de que fomos feitos para glorificar a Deus e realizar os propósitos Dele na Terra e que essas outras coisas (emprego, casamento, filhos felicidade, etc.), são apenas bonificações.

Deus governa de maneira absoluta. Tudo o que acontece é porque Ele faz acontecer diretamente ou permite conscientemente. Nada na história acontece ou deixa de acontecer que não esteja sob Seu controle.

Apenas quando você entende isso passa a aceitar seriamente a autoridade de Deus.

Nosso Deus é soberano. Isso significa que não existe aquilo que chamamos de sorte. Essa palavra não deveria ser usada com seriedade. Não existe sorte ou falta de sorte. Sob o governo de Deus, não há acasos.

Qualquer coisa que aconteça a você, seja boa ou ruim, passa pela mão divina. Não existem acidentes com Deus.

Certa vez li algo interessante sobre esse assunto. Alguém foi fazer um seguro de saúde. O agente perguntou: “Você já sofreu algum acidente?”

Ele respondeu: “Nunca sofri um acidente, embora já tenha sido mordido por uma cobra e um cavalo já me deu um coice nas costelas. Fiquei doente alguns dias; mas não sofri qualquer acidente”.

O agente disse: “Não estou entendendo. Uma cobra o mordeu e um cavalo lhe deu um coice. E isso não é acidente?”

Não eles fizeram de propósito, disse o homem.

Ele estava certo, pois tanto a cobra queria morder como o cavalo queria bater.

As coisas não acontecem simplesmente. Tudo o que acontece está sob a vontade soberana de Deus.

Quando entendemos isso, a vida assume uma forma e uma perspectiva diferente.

Não existem acasos, sorte ou erros; o bem e o mal estão sobre o controle de Deus. Um bom exemplo é quando Moisés tenta dizer a Deus que não pode assumir a missão no Egito porque é gago e Deus lhe pergunta:

Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo? Ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Êx 4.11

Deus sabia tudo a respeito do problema de fala de Moisés, pois foi ele que o fez assim.

Nada escapa a Deus nem mesmo um detalhe de nossas vidas, até os cabelos da nossa cabeça são todos contados. Mt 10.30 Isso nos leva a três perguntas:

A primeira (pergunta) é: Se Deus está no controle porque preciso tomar decisões? Se Ele já determinou que tudo acontecesse, porque não sento, relaxo e deixo que Ele faça o que quiser, já que fará isso de qualquer maneira?

Esse é um grande conflito, que em teologia é chamado de antinomia, (e alguns confundem com autonomia). Antinomia significa verdades paralelas que caminham lado a lado sem se cruzar. De um lado temos um Deus soberano. Do outro, temos nossas decisões.

Vou usar alguns exemplos na tentativa de responder essa pergunta.

Suponha que você receba um aviso do correio para tirar algo, e para isso deve ir, pessoalmente, a determinada agencia, com documento de identificação, e pagar determinado valor.

Você recebeu algo definido (planejado), embora haja várias maneiras de você fazer isso. Você pode ir de carro ou de ônibus. Pode pegar uma carona ou ir andando. Também pode escolher o caminho e ir pelo centro ou por alguma perimetral. Você também decide qual o documento de identificação que vai apresentar (RG, carteira de trabalho, de motorista, passaporte, etc), e também a forma de pagamento, se em cédulas, moedas, cheque, cartão, etc. Todas essas decisões são suas, e você não consegue retirar o objeto sem uma delas.

Você pode decidir muitas coisas, sem alterar o propósito do planejamento (preestabelecido pelo correio). Essas escolhas não impedirão que você chegue ao lugar planejado.

Embora o seu destino continue o mesmo, você pode manter suas opções em aberto.

Se você optar por não ir aquela agencia o objeto retornará ao lugar de origem e o responsável se comunicará com você de alguma forma. Isso pode levar algum tempo, mas acontecerá. E você pode dizer: “fulano me enviou algo pelo correio, mas dei bobeira e voltou”.

Ou seja, o plano do correio se cumpriu. Você decide aparecer e recebe ou não aparecer e perder.

Você tem de participar na escolha da trajetória, pois Deus planejou assim. Você não vai impedir Deus de chegar aonde quer chegar. A questão é: como você estará quando Ele chegar?

Por exemplo, Deus determinou que todos os homens dêem glória ao Seu nome, (ou seja, reconheçam a autoridade Dele). Alguns darão glória no Céu outros no inferno. Farão de forma diferente (provavelmente murmurando), mas reconhecendo a soberania e a autoridade de Deus, e sabendo que Ele lhe deu uma escolha quanto ao caminho que iria seguir.

No inferno não tem ateu. Todos sabem que estão lá porque Deus os puniu.

A Segunda (pergunta) é a oração. Por que precisamos orar para que Deus faça determinada coisa se Ele já decidiu o que vai fazer?

Precisamos de outro exemplo.

Embora o filho seja pequeno e dependente a mãe o coloca em outro quarto. Ela sabe, que algumas vezes, precisará levantar a noite para atender o filho. Mas resolve só fazer isso quando a criança chamar. A voz da criança não obriga a mãe se levantar, pois ela já tinha tomado a decisão de fazer isso.

Portanto, quando a criança chama pela mãe, ela faz o que já havia planejado fazer. Subtende-se que se a criança não chamar a mãe não vai levantar, embora nada impeça que por excesso de cuidado, ela tome outra decisão e resolva dar uma olhadinha, mesmo sem a criança chamar.

Deus determinou o que só faria determinadas coisas quando pedíssemos, e quando oramos pedindo Ele responde, ou seja, faz (exatamente) o que planejou.

Nada tendes porque não pedis. Tg 4.2

Nota: Nós não tínhamos dinheiro para colocar cerâmica no piso do templo da igreja. Certo dia a Pra. Bernadete nos procurou dizendo: “Eu estava orando sobre o piso da igreja e ouvi o Senhor dizer: “não tem porque não pedem”. Passamos a orar e em pouco tempo uma senhora que não congregava conosco deu uma oferta que foi usada para esse fim.

Deus nos deu opções, (dentro de Sua soberania). Ninguém pode mudar os planos de Deus, embora possa cooperar.

Mais um exemplo:

Tanto eu como Liane vamos com mais freqüência a algumas Igrejas Obreiros de Cristo do que a outras. Por quê? Porque somos convidados (pedem para nós irmos). Nas outras igrejas sempre fomos bem recebidos, mas vamos eventualmente, porque não nos pedem para ir.

A terceira (pergunta) é sobre a origem do mal. Como um Deus Santo pode permitir o pecado?

Os teólogos meditam sobre essa questão há séculos, e alguns dizem que a feiúra do pecado serve para realçar (medir) a graça. Outros que a fidelidade é tão importante que Deus permitiu o mal para testá-la. Reflita sobre isso.

Ainda existe aqueles que afirmam que a derrota completa do mal será o fundamento básico para que todos louvem a Deus.

São respostas interessantes, mas a minha preferida é a seguinte: Para que o homem cumpra seu papel, (aqui na Terra), vivendo de maneira autêntica como um agente moral com poder de escolha, a possibilidade do mal tem de existir.

Negar essa possibilidade seria anular aquilo que Ele mesmo criou, (um ser portador de Sua imagem), e a personalidade ficaria reduzida a robótica. Deus não criou robôs, Ele gerou filhos.

Portanto, Deus não causa o pecado, não o incita, não o autoriza e nem o aprova.

Contudo, deixa (o pecado) acontecer permitindo que Suas criaturas, (as quais dotou de vontade moral), decidam pelo bem ou pelo mal. Sejam fieis ou rebele-se contra Sua autoridade.

Permitindo o mal, Deus permite que façamos uma escolha. E quando escolhemos o certo Ele invalida o mal.

Gosto do exemplo de José, em que o mal, de várias maneiras, foi intentado contra ele, mas Deus reverteu a situação e ele pode dizer:

Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente viva. Gê 50.20

Visualize a soberania de Deus sendo exercida no Calvário e todo o mal intentado contra sua vida sendo revertido em beneficio.

Reafirme a sua aliança com aquele que é soberano. Aquele a quem foi dado autoridade para dizer:

Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Jo 14.6 NVI

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Deus abençoe