segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEUS ESTÁ FALANDO COM VOCÊ

Alguns, e não são poucos, querem que Deus fale o que quer que eles façam, e principalmente, o que Ele fará na vida deles, enquanto Deus quer que façam o que Ele já falou, e descansem nas Suas promessas – você está vivendo este conflito?

Ao caminhar na verdade que você já conhece, sendo obediente ao que sabe, Deus revela aquilo que você ainda não sabe.

Imagine a noite numa auto-estrada. Você só consegue ver os pedaços (da estrada) iluminados pelos faróis, e quanto mais você anda, mais pedaços eles mostram, e assim você percorrerá toda a estrada.

Nota: Agora, sua santa imaginação, vai ajudá-lo a entender melhor quando o salmista diz: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho. Sl 119.105

Deus dá luz suficiente para você prosseguir pouco a pouco e, (por vez), só dá para ir até onde a luz alcança. Aqueles que tentam passos gigantescos podem, (queimar etapas), e sair do Caminho.

Andar numa auto-estrada no escuro é uma tragédia, pois termina em colisão ou capotagem.

No sistema educacional de Deus, ninguém é automaticamente aprovado. Até aprender a lição atual, continuará enfrentando teste após teste.

Quer um bom emprego? Pare de desejar o emprego dos outros. Quer uma companheira idônea? Pare de cobiça a mulher do próximo. Quer prosperar? Seja fiel nos dízimos e ofertas. Só após isso você está preparado para receber o que deseja, e Ele o passará para a fase seguinte.

Deus não fala sem uma razão. Mas o que Deus fala só tem significado para aquele com quem Ele fala. (Não é por acaso que você está lendo esta mensagem).

Deus define o ato de ouvir de maneira bem distinta da nossa. Para Ele, só ouvimos quando reagirmos ao que Ele disse. Portanto, podemos definir fé como a ação que põe em prática a palavra de Deus.

Deus quer que o seu coração esteja totalmente comprometido. Ele não quer você dividido. Não o quer comprometido com Ele ao domingo e com o mundo na segunda-feira, pois não o quer pela metade.

Ele não precisa da sua fé para operar; Ele simplesmente precisa que você pare de confiar em si mesmo e passe a confiar nele.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CULTIVANDO O FRUTO

A prova que você é discípulo do Senhor Jesus, é que dá fruto.

Nisto é glorificado o Pai, em que deis fruto, e assim vos torneis meus discípulos. Jo 15.8

Sem fruto não é discípulo, discípulo que é discípulo, dá o fruto que glorifica o Pai.

Precisamos de raízes profundas para suportar o tempo de calor e de seca. (as raízes são a fonte vital de nutrição de uma planta). Na seca, os recursos são limitados. Quase tudo seca, e muita coisa morre.

Você já percebeu que, na vida, às vezes, temos que passar por períodos de seca? Ou seja, sem as coisas das quais normalmente dependemos.

Talvez você esteja passando por um desses momentos. Como você lida com os períodos de estiagem da vida? Isola-se (e desaparece), seca ou simplesmente murcha?

O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida. Pv 12.3

Qualquer um pode sobreviver a um período de estiagem, mas sobreviver a uma seca prolongada é outra coisa, e precisa ter raízes boas e profundas. Por exemplo, se o fluxo de caixa em seu negócio for ruim durante um mês, você não gosta, e fica pensando: vai melhorar no próximo mês. Mas, se no próximo mês, as coisas não melhorarem você começará a ficar preocupado e se continuarem ruins por um longo período você vai ficar depressivo ou em pânico, a não ser que tenha boas raízes.

Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor. Ele será como árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. Não receia quando vem o calor, suas folhas são sempre verdes. No ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto. Jr 17.7,8

O homem justo pode enfrentar o calor e também sobreviver a um período de seca prolongado porque tem boas e profundas raízes. A questão é? Como cultivar essas raízes? Nos três primeiros versículos do livro de Salmos encontramos uma boa resposta.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Sl 1.1-3

O salmista além de descrever a vida estável, (a vida que tem boas raízes), ele ensina que desenvolvemos estas raízes lendo e meditando na Palavra de Deus. Com outras palavras, o apóstolo Paulo, escreve a mesma coisa.

E agora, assim como vocês confiaram em Cristo como Salvador, confiem nele também para os problemas de cada dia; vivam em união vital com Ele. Deixem que as raízes de vocês se aprofundem nele e extraiam dele a nutrição. Cuidem de continuar a crescer no Senhor, e tornem-se fortes e vigorosos na verdade. E que a vida de vocês transborde de alegria e gratidão por tudo quanto Ele tem feito. Cl 2.6,7 BV

Gaste tempo lendo a Palavra de Deus, e além de meditar nela e obedecer aos seus ensinamentos, também memorize versículos chave. É assim que as raízes espirituais são desenvolvidas (e penetram profundamente no solo da Palavra de Deus), nos capacitando a enfrentar os longos períodos de estiagem.

Mas, para produzir o fruto você ainda precisa fazer algumas coisas e, uma delas é identificar e eliminar as ervas daninhas da sua vida. Muitos e diferentes tipos de ervas daninhas podem abarrotar sua vida e sufocar sua vitalidade espiritual.

Estas ervas daninhas são as preocupações, (a ansiedade e o interesse) que roubam o seu tempo, a sua energia, e não deixam você dar o fruto espiritual.

Na parábola do bom semeador Lc 8.11-14 identificamos três tipos diferentes de ervas daninhas.

· Os cuidados e as tentações que roubam a atenção.

· As riquezas que escravizam com uma ambição desenfreada, não deixando tempo para o Senhor;

· E, o prazer que abafa o crescimento espiritual.

Quando os negócios (e, até mesmo ir a praia, ou qualquer outro tipo de lazer) se tornam mais importante do que a Bíblia, suas prioridades estão desequilibradas, (e você precisa arrancar algumas ervas daninhas). É preciso rever as prioridades!

Agora pense nisto: Quanto esforço é necessário para plantar ervas daninhas? (O que você precisa para cultivá-las?) Nada! Elas crescem sozinhas. Elas vão nascer e crescer sem a sua ajuda. O seu esforço é para impedi-las.

As ervas daninhas é um sinal de negligência. Quando você negligenciar a leitura da Bíblia, a oração e a comunhão com a Igreja local, as ervas daninhas vão crescer, abalar sua vida espiritual e, vão impedir que você dê fruto.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ELEIÇÕES (segundo turno)


Estamos no segundo turno, e todos (de alguma forma), estão satisfeitos. Embora não conheça a opinião dos responsáveis pelas pesquisas, (em minha opinião), eles foram os grandes perdedores.

O Brasil quer saber quem Marina vai apoiar, ou melhor, se Marina vai transferir os votos para algum candidato. Pesa sobre ela essa responsabilidade. Em outras palavras, ela é o peso que determinará a inclinação da balança, embora a questão não seja quem Marina vai apoiar, mas como ela vai negociar.

Quando Marina vier a público dizendo que apóia determinado candidato, porque (ele ou ela), se comprometeu com os programas que ela defende, (pontuando cada compromisso assumido), e esclarecendo as razões pelas quais não apóia o outro, ou ainda, que não apóia nenhum dos candidatos, (esclarecendo os porquês), fará o que esperamos que fosse feito, e dará o exemplo de liderança e transparência que precisamos.

Esta seria a grande vitória (sobre as negociações dos bastidores), e um ataque fulminante aos discursos vazios de transparência, que lembram a citação de Jesus sobre sepulcro caiado.

Deus abençoe Marina.

Nota: Veja o que postamos sobre eleições em 10 de setembro de 2010.



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Glória de Deus

Embora alguns não possam reconhecer Jo 1.11 todos viram a glória de Deus, pois as trevas não podem esconder a luz.

Jesus veio nos mostrar uma glória diferente da glória humana. Não era o tipo de glória que tem o homem mais forte, mais bonito ou mais aceito, nem o campeão olímpico de qualquer modalidade ou aquele que quebrou recorde, ganhou medalhas, ou conquistou um lugar de destaque na política, esportes ou artes. Muito menos o ganhador do premio Nobel, Oscar ou algo parecido.

Deus entende a glória de maneira diferente de nós. Há provas disso no VT. O livro de Êxodo conta que depois de Moisés implorar a Deus para não abandonar Israel porque o povo estava adorando um bezerro de ouro, fez um pedido para si mesmo: Rogo-te que me mostres a tua glória. Êx 33.18

Moisés ansiava por ver a gloria de Deus. E Deus concordou em revelar sua glória a Moisés. O que será que Moisés esperava ver? O que você (cristão do século XXI) pensa que é a glória de Deus.

Os religiosos daquela época se confundiram porque tinham uma imagem distorcida da glória de Deus. Os gregos representavam a gloria dos seus deuses através de fenômenos da natureza como raios e trovões; terremotos e maremotos. No diálogo no monte da tentação ficamos com a impressão que seria uma demonstração de força e poder na forma cinematográfica, como: transformar pedras em pães ou voar sobre o pináculo do templo. Mt 4.2-7

Deus respondeu a Moisés de forma desconcertante e surpreendente: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti. Êx 33.18

É isso. Essa é a glória suprema de Deus. Não o braço forte nem o terrível golpe de espada, embora isso, também faça parte dele. O que é mais glorioso a respeito de Deus não é a força, poder, coragem, majestade ou magnificência, embora eles sejam grandes. O mais glorioso a respeito de Deus é a sua absoluta e inabalável bondade. Contudo, para ter uma visão completa do que isso significa o homem teve de esperar até conhecer um carpinteiro da Galiléia.

Além de ver Jesus como Salvador é preciso acostumar a vê-lo também como Mestre. O Mestre ensinou sobre esse assunto usando a graça como exemplo na parábola do filho pródigo. Lc 15.11-32

Quando o filho esbanjador estava longe de casa, e se distraía em festas gastando dinheiro com amigos, mulheres, bebidas, (é o que Jesus chamou de vida dissoluta). Um dia ele acordou sem dinheiro e abandonado pelos supostos amigos, e a escassez se abateu sobre a terra. Em pouco tempo, ele passou a viver na pobreza, foi trabalhar cuidando de porcos e sentia vontade de comer o alimento que dava aos porcos.

Muitos crentes que conheço diriam que ele estava na prova sem perceber que a necessidade o colou de joelhos e fez com que recobrasse o juízo. Não foi a visita de amigos (ao estilo da história de Jó), não foi uma pregação poderosa ou qualquer tipo de conselho que o quebrantou, mas a dificuldade. Isso é a graça. (Embora nem todos vejam desta forma), não tenho dúvida, Jesus estava falando em graça.

A forma como a parábola é conduzida mostra que o pai não procurou o filho enquanto ele permanecia longe e esbanjava dinheiro numa vida dissoluta e nem quando passou necessidades, mas quando quis voltar. A necessidade o fez cair em si e arrepender-se querendo voltar. Embora quisesse fazer algo para merecer a graça do pai não foi preciso.

Nota: Podemos definir graça como tudo o que puder ajudar alguém a voltar para casa e se entregar ao amor do Pai. Portanto, se você não quiser voltar para casa, está dizendo ao Pai que não quer Sua graça, que não precisa de Sua bondade nem quer ver a Sua glória. Pense nisso quando estiver argumentando: “Vou dar um tempo” ou “ainda não chegou a hora”.

Quando o filho estava se divertindo à toa, o que ele mais precisava (para voltar para casa) era sofrer. Por isso, o sofrimento foi uma graça que ele recebeu de presente. Depois, quando estava sofrendo, o que ele mais precisava era ser recebido de volta em casa. Assim, a festa também foi uma graça.

Nota: O Evangelho de Lucas diz que há uma festa no céu quando um pecador se converte.

Esta parábola também deixa a interrogação de como seria o destino do filho pródigo se não existisse um ato de graça e em vez disso o pai procurasse o filho mais velho dizendo: “Por toda a sua dedicação, pelos anos de trabalho no campo, vou mandar matar um bezerro cevado e fazer uma festa para você. Vista a túnica e use o meu anel. Receba o que você fez por merecer”.

É assim que queremos que seja, pois é assim que o mundo ensina que é, e é assim que a sociedade cobra que seja. Mas Jesus não ensinou dessa forma.

Quem é o seu mestre? Você está bebendo de que poço?

O filho mais velho estava no campo, quando chegou perto de casa, soube o que estava acontecendo e despejou seu ressentimento. O pai abriu o coração dizendo: “você sempre esteve aqui comigo e tudo o que é meu é seu, mas o seu irmão estava morto e voltou a vida, por isso também me alegro por ele”.

Ficamos porem, esperando pelo fim da historia. O que o irmão mais velho vai fazer: participar da festa ou exigir a sua parte e ganhar o mundo? Jesus nunca chegou a dizer. Ele deliberadamente deixa a história inacabada, pois esta parábola também se refere aqueles que se acham merecedores da graça de Deus por causa da sua religiosidade e, encarnam a postura do irmão mais velho.

Aquele que está dentro da igreja e rejeita os que estão afastados. Aquele que julga e hostiliza os que estão voltando e têm que enfrentar os olhares desconfiados e acusadores.

Nota: Existe uma turma que está tão cheia de si mesmo que não há lugar para a graça e por isso não pode ver (e se vê não reconhece) a glória de Deus. Para estes a história só terá um fim quando entenderem que precisam tanta graça quanto os filhos pródigos.

A inveja é o veneno daqueles que acham que não foram escolhidos, querem o que o outro tem e sentem-se mal por não terem. A inveja é perigosa porque vai contra o outro. Pecados como a ganância e a luxúria procuram satisfazer os próprios desejos. A inveja não busca apenas suprir o próprio prazer, mas diminuir o prazer de quem é invejado.

Esta parábola foi escrita para advertir aqueles que são rebeldes, esbanjadores e procuram a felicidade nos prazeres carnais e por isso saem da casa do pai, mas também (e principalmente) para aqueles que são enlaçados pela inveja.

A minha oração é que você possa escrever o final dessa história, não com tinta, mas com o Espírito de Deus, não em papel, mas no coração e no entendimento.

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Deus abençoe