terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convicções

Jesus abriu mão da glória, do poder e da riqueza; abriu mão de privilégios inimagináveis, para nascer em um pequeno estábulo, filho de pais desconhecidos e pobres. Ser criado em uma família de classe operária, trabalhar como carpinteiro, e depois ser mestre sem teto de um ministério itinerante que mais tarde também teve de abrir mão. Reunido com os discípulos em torno de uma mesa, (que hoje chamamos mesa de comunhão), anunciou que abriria mão da própria vida em favor deles, e ensinou que o único modo de ganhar a vida é abrindo mão dela. Em seguida se deixa levar para uma cruz aonde clamou em alta voz: Pai, em tuas mãos entrego meu espírito! Lc 23.46 Ao fazer isso, ele nos salvou e ensinou sobre confiança. E você que confessa ser discípulo d’Ele está disposto a abrir mão de que? Você já pensou na possibilidade de ter o mesmo sentimento de Cristo? Certa vez um jovem rico se aproximou de Jesus e Ele lhe perguntou: “Você está disposto a se soltar? (Está disposto a abrir mão dos seus bens para me seguir?)” A prisão daquele jovem chama-se dinheiro. Mt 19.16-22 E você o que está lhe prendendo? Jesus falou com uma mulher flagrada em adultério: Vá e não peque mais. Jo 8.11 Você está disposto a abrir mão de um relacionamento que sabe que desonra Deus? Sabe do que você precisa abrir mão? A resposta é simples: De qualquer coisa que o mantenha distante de Deus. Abra mão de seu relacionamento (se ele desonra Deus). Abra mão de seu apego ao dinheiro, se ele o faz egoísta, mesquinho ou avarento. Abra mão de seu poder, se ele o impede de ser servo. Abra mão de seu vício. Admitindo e buscando ajuda. Abra mão daquele hábito (que você sabe) que desagrada a Deus. Abra mão daquele ressentimento. Abra mão de seu ego, de seu orgulho, de sua reputação, e da sua desobediência. Saia do escuro. Depois que você abrir mão (destas coisas), Deus lhe dirá: “Agora espere”. Ninguém gosta de esperar. O que você faz quando espera? Fica preocupado, ansioso, irritado, murmura; rói unhas, arranca os cabelos ou agride quem está por perto? Vejamos alguns exemplos Bíblicos de pessoas que precisaram esperar: Abraão caiu no “Agar” de Sara quando esperava o filho da promessa, e a consequência foi Ismael. Problema que até hoje não está completamente resolvido. Quando os israelitas esperavam pela Terra Prometida, murmuravam e se queixavam, no deserto, com saudade das cebolas e dos pepinos do Egito. Construíram um bezerro de ouro e duvidaram da promessa de Deus. A consequência foi uma geração inteira ser impedida de entrar na Terra Prometida. Gideão levantou cedo para conferir a lã e ver se Deus falava sério ou se tudo não passava de conversa fiada. Você já imaginou como foi à espera dos discípulos desde à tarde da Sexta-feira da Paixão até a manhã do Domingo de Páscoa? A fé sempre envolve espera e nunca se resume a uma questão intelectual. Uma coisa é dizer que crê e outra bem diferente é acreditar no que diz que crê. Observe dois sujeitos que professam a mesma fé e provavelmente descobrirá que têm expectativas diferentes. Todos têm convicções sobre o que creem, e elas podem ser: Púbica (o que digo ser); privada (no que penso crer) ou íntima (no que revelo crer pelos meus atos). Veja o que você anda fazendo e descubra no que (realmente) você crê!

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